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Foto do escritorRaquel Oliveira

Homem de Castelo Alto

Livro: Homem de Castelo Alto

Autor: Philip K. Dick

Gênero: Distopia

Editora: Aleph

Nota: 5/10

Sinopse: "1962, a suástica é hasteada em Nova Iorque. A escravidão é legal, os judeus tentam sobreviver e o I Ching é tão comum quanto horóscopo. Nesta distopia, Philip K. Dick traz uma visão assombrosa da história que poderia ter se tornado real caso a Alemanha nazista e o Japão tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial. Este livro angustiante - adaptado pela Amazon Prime, ganhador do prêmio Hugo de melhor romance - estabeleceu Philip K. Dick no gênero, quebrando a barreira entre a ficção científica e o romance filosófico. Com design de Giovanna Cianelli, a capa conta também com ilustração inédita de Rafael Coutinho, que inspirado pelas obras de Norman Rockwell salienta um dos aspectos mais sombrios do livro: quão próxima da nossa realidade é a história alternativa criada por Dick."

Resenha:

Já pensou como seria o mundo se o Japão e a Alemanha tivesse ganhando a Segunda Grande Guerra Mundial e o nazismo dominasse o planeta?


Alemanha e Japão saíram como os grandes vencedores da Segunda Guerra Mundial. Com isso, eles dividem e devastam o mundo entre si, mas é nos Estados Unidos onde se passa toda a história do livro e o territorio é dividido em dois: o lado oeste pertence aos orientais e o leste aos alemães.


A escravidão volta a se tornar uma prática legal, desde que os escravos não tenham a pele clara. Os judeus continuam sendo devastados e oprimidos. Os alemães, não ficam satisfeitos com a colonização global, e arriscam a vida no espaço. Os japoneses preferem ficar por aqui, e mostram aptidão em admirar tudo o que é de antigo da cultura norte americana.


A narrativa não é fácil, exigiu total atenção minha, o ritmo da leitura foi bem puxado e parecia não ter fim, mas ainda assim rendeu muitos pontos positivos, tais como:


- Questionamento da nossa própria realidade.

- Ataques ainda mais diretos e fortes a etnias, causando assim quase o fim de diversas culturas.

- Xenofobia e Racismo legalizado.

- Probabilidade historicas.

Um ponto de grande importância no livro é a resistência de um povo está na sua identidade cultural e apagar a memória cultural é uma ótima forma de dominação. Aliado à dominação cultural, caminha o conformismo. Desde os primeiros capítulos percebemos como os personagens se adaptaram facilmente ao novo mundo.


Estou entrando no universo da distopia aos poucos, mas acredito que, apesar de adorar historias como essa, O Homem do Castelo Alto não foi a minha favorita.

A tematica e pautas envolvidos são INCRÍVEIS, mas o ritmo me perdeu por completo. Espero que o seriado da Amazon Prime seja mais lucrativa ou que me ajude a entender melhor alguns conceitos da obra.

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